AQUI O SEU CARINHO VALE MUITO. ÉS O MIMO, DESSE BLOG!!!

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Meu corção se enche de alegria, quando você está aqui.


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terça-feira, 24 de maio de 2011

CANCRO DE MAMA.

SEMPRE É BOM SABER...
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Por favor estejam alerta a qualquer coisa anormal e procurem imediata e persistentemente ajuda. A Doença de Paget: Esta é uma forma rara de cancro da mama e aparece na parte exterior do seio, no mamilo, na auréola. Pode parecer uma erupção que depois se torna numa lesão delimitada ao seu redor por pele ressequida. Eu nunca suspeitaria que era cancro de mama, mas era. O meu mamilo nunca me pareceu diferente, mas a erupção incomodava-me e por isso fui ao médico. Algumas vezes sentia que me picava e doía, mas à parte disso não me incomodava. Era só feio e irritante, e não passava com nenhum dos cremes receitados pelo meu médico e pelo dermatologista para a minha suposta dermatitis (inflamação da pele). Pareciam preocupados, mas nunca me alertaram para a possibilidade de ser canceroso. Suspeito que não há muitas mulheres que saibam que uma lesão ou uma erupção no mamilo possam ser cancro da mama. O meu começou como uma simples mancha vermelha na auréola do mamilo. Um dos maiores problemas da doença de Paget é que parecem ser sintomas inofensivos e frequentemente são confundidos com uma inflamação ou infecção da pele, atrasando assim a sua detecção e tratamento. Quais são os sintomas? • Os sintomas incluem: 1 – Uma irritação da pele persistente, uma erosão, uma ferida com crostas ou uma secreção pelo mamilo. (Como já disse, no meu caso não me provocava muita comichão nem tinha secreção; só sentia alguma irritação da pele e tinha uma crosta num dos lados da auréola do mamilo). 2 – Uma lesão no mamilo que não se cura (a minha estava na área da auréola com uma pretuberância no centro do mamilo). 3 – Geralmente só afecta um mamilo. Como se pode diagnosticar? • O teu médico deve fazer-te um exame físico e deve mandar fazer imediatamente uma mamografia a ambos os seios. • Ainda que a irritação da pele e as crostas pareçam ser uma dermatitis (inflamação da pele), o teu médico deve suspeitar de cancro da mama se os sintomas são só num dos seios e deve mandar fazer imediatamente uma biopsia da lesão para confirmar o diagnóstico. • Tenham em conta a importância desta mensagem e enviem-na à maior quantidade de pessoas possível. Pode salvar a vida a alguém. O meu cancro de mama propagou-se e passou aos ossos mesmo depois de receber mega-doses de quimioterapia, 28 tratamentos de radioterapia e de tomar Tamaxofin. • Se tivesse sido diagnosticado como cancro da mama desde o princípio, provavelmente não se teria propagado pelo organismo. • A todos os leitores: isto é triste – como mulheres, não conhecemos a doença de Paget.
(Resumo do email recebido...IMPORTANTE)
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Sinal de Liberdade-uma expressão de sentimento-

segunda-feira, 23 de maio de 2011

UMA ORAÇÃO SEMPRE E BEM VINDA...


Escuta, meu irmão esta mensagem
que o mestre envia com amor!
É luz iluminando tua romagem
pelos caminhos da dor.

##

Perdoa a quem te ofende e calunia,
esquece todo mal
e encontrarás alegria...

##

Perdoar, sem impor humilhação,
é ter Jesus no coração!
Perdoa com sinceridade
e encontrarás felicidade.

##
Escuta, meu irmão esta mensagem
que o mestre envia com amor!
É luz iluminando tua romagem
pelos caminhos da dor.

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Perdoa a quem te ofende e calunia,
esquece todo mal
e encontrarás alegria...

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Perdoar, sem impor humilhação,
é ter Jesus no coração!
Perdoa com sinceridade
e encontrarás felicidade.


Creditos a fada http://astro-lua.blogspot.com/
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ESTA JÁ EXISTE EM MADRI.

sábado, 21 de maio de 2011

UM ABRAÇO CARINHOSO...

DESEJO A TODOS UM FORTE ABRAÇO BEM CARINHOSO
A TODOS OS MEUS AMIGOS DO CORAÇÃO..

MOMENTOS ESPECIAIS NÃO SE IGUALAM AOS VERDADEIROS AMIGOS. UM ABRAÇO CONFRATERNIZA OS SENTIMENTOS.

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Sinal de Liberdade-uma expressão de sentimento-

sexta-feira, 20 de maio de 2011

COMEDIA DELL ARTE

Surgida entre os séculos XV e XVI, na Itália, país que ainda mantinha viva a cultura do teatro popular da Antiguidade Clássica, a “Commedia dell’arte” vem se opor à “Comédia Erudita”, se afirmando até o século XVII. Também foi chamada de “Commedia All’improviso” e “Commedia a Soggetto”. Suas apresentações eram feitas pelas ruas e praças públicas, ao chegarem a uma cidade pediam permissão para se apresentar, em suas carroças ou praticáveis, pois eram raras as possibilidades de conseguir um espaço cênico adequado. As companhias de commedia dell’arte eram itinerantes e possuíam uma estrutura de esquema familiar, excepcionalmente contratando um profissional. Ela se fundamenta nos seguintes parâmetros: A ação cênica ocorria no improviso dos atores, que passavam a ser os autores dos diálogos apresentados, seguiam apenas um roteiro, que se denominava “canovacci”, possuindo total liberdade de criação; os personagens eram fixos, e muitos atores desta estética de teatro viviam seus papéis até a morte.

Os personagens da commedia dell’arte possuíam duas categorias distintas, que eram os patrões e os criados. Os personagens mais importantes eram: Arlequim, Pantaleão, Capitão, Polichinelo, e a Colombina. O Arlequim possuía habilidades acrobáticas, era um servo astuto e ignorante, um pouco ingênuo, e estava sempre envolvendo as pessoas em confusões. O Pantaleão era um comerciante idoso e mesmo com a idade avançada costumava se apaixonar facilmente, no entanto era avarento. O Capitão era um militar que gostava de festa, fanfarrão, mas com uma enorme insegurança, própria dos covardes. O Polichinelo era um criado simples e gracioso, que gostava de uma boa macarronada. Já a Colombina era uma criada com extrema agilidade, esperta e inteligente, ela costumava tirar proveito de todas as situações. A maioria dos personagens da commedia dell’arte foram incorporados pelo teatro de fantoches.

Não é dado nenhum valor literário para a commedia dell’arte e nem a fonte de origem dessa manifestação artística é determinada, apenas alguns teóricos indicam da possibilidade dela ter surgido da “Fabula Atellana”. A commedia dell’arte influenciou a “comédia Erudita” dos séculos XVI ao século XVIII.

Sua teatralidade extrapola os limites das convenções de sua época, com figurinos coloridos, alegria e espontaneidade nas cenas, e ainda o domínio dos personagens por cada ator e atriz emprestar sua própria vida a arte. A commedia dell’arte esbarra, de forma paradoxal à liberdade de criação, com a limitação de interpretação, pois quando um ator fica especialista em sua personagem, fazendo apenas um determinado papel, se torna repetitivo e “pobre” em relação a maior característica da Arte: a inovação. Mesmo assim, a commedia dell’arte marcou o ator e a atriz como sendo a base do teatro.

No século XVIII a commedia dell’arte entrou em declínio, tornando-se vulgar e licenciosa, então alguns autores tentaram resgatá-la criando textos baseados em situações tradicionais deste estilo de teatro, mas a espontaneidade e a improvisação textual lhe era peculiaridade central, então a commedia dell’arte não tardou a desaparecer. Um dos autores que muito trabalhou para este resgate foi o dramaturgo italiano Carlo Goldoni (1707-1793).

Fontes
MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. São Paulo: Ática, 2000.
VASCONCELLOS, Luiz Paulo. Dicionário de Teatro. Porto Alegre: L&PM, 2001.

sábado, 14 de maio de 2011

COMEDDIA DELL ARTE

Histórico

Karel Dujardins mostrou uma cena vista por ele de perto do palco provisório de uma trupe viajante, em contraste com as ruínas idealizadas Romanas: obra datada de 1657 (Museu do Louvre)

As origens exatas desta forma de comédia são desconhecidas. Alguns reconhecem nela a herdeira das Festas Atelanas, assim chamadas porque se realizavam na cidade de Atella, na península itálica meridional, em homenagem a Baco. As Fabulae Atellane, farsas populares, burlescas e grosseiras, eram uma das modalidades de comédia da antiguidade romana. Tal facto nunca foi historicamente comprovado.

I Gelosi (Os Ciumentos), dos irmãos Andreni, é a primeira companhia de que se tem conhecimento. Foi fundada em 1545 por oito actores de Pádua que se comprometeram a actuar juntos até à quaresma de 1546. Foram os primeiros a conseguir viver exclusivamente da sua arte. Neste âmbito, destaca-se também o nome de Angelo Beolco (1502-1542), considerado um percursor da Commedia dell’arte. Ele foi autor dos primeiros documentos literários onde as personagens eram tipificados. Outra das suas facetas mais conhecidas foi a de actor. Ele representava a personagem de Ruzzante, um camponês guloso, grosseiro, preguiçoso, ingénuo e zombador.

Companhia I Gelosi? (1580 d.C.).

Em meados do século XVIII, Carlo Goldoni, um escritor veneziano, revitalizou as fórmulas usadas até à exaustão através da introdução do texto escrito e elementos mais realistas, que tornaram as suas peças conhecidas por todo o mundo.

Desde o seu início, este tipo de comédia fascinou e atraiu o público entre as classes sociais mais elevadas. As melhores companhias - Gelosi, Confidenti, Fedeli – conseguiram levar as suas peças da rua para o palácio, fascinando audiências mais nobres. Devido a este apoio, foi-lhes permitido extrapolar as fronteiras do seu país de origem e viajar por toda a Europa, especialmente a partir de 1570. As companhias itinerantes levaram as suas peças à cena em todas as grandes cidades da Europa renascentista, deixando a sua marca em França, Espanha, Inglaterra, entre outros. Mais tarde, dramaturgos como Ben Jonson, Molière, Maviraux e Gozzi vão inspirar-se nas personagens estereotipadas.

Descrição

Grupos viajantes de atores montavam um palco ao ar livre e proviam o divertimento através de malabarismo, acrobacias, e mais tipicamente, peças de humor improvisadas, baseadas num repertório de personagens pré-estabelecidos, e um roteiro descritivo das cenas. Essas trupes ocasionalmente atuavam na parte de trás de suas carroças de viagem, embora fosse mais comum a utilização do Carro di Tespi, um teatro móvel de antigamente.

As apresentações eram improvisadas em cima de um estoque de situações convencionais: adultério, ciúme, velhice, amor. Esses personagens englobavam o ancestral do palhaço moderno. O diálogo e a ação poderiam facilmente ser atualizados e ajustados para satirizar escândalos locais, eventos atuais, ou manias regionais, misturados com piadas e bordões. Os personagens eram identificados pelo figurino, máscaras, e até objetos cênicos, como o porrete. Os Lazzi e Conchetti também são usados.

Na trama tradicional, os innamorati estão apaixonados e querem se casar, mas um ou mais vecchi (plural de vecchio) estão os impedindo de se casar, então, eles precisam de um ou mais zanni para ajudá-los. Tipicamente termina tudo bem com o casamento dos enamorados e o perdão por todas as confusões causadas. Há inúmeras variações dessa história, assim como há muitas que se divergem completamente dessa estrutura, como uma famosa história em que o Arlecchino fica misteriosamente “grávido”.

Personagens

Antoine Watteau - Comediantes italianos

Os personagens eram interpretados por atores usando máscaras, embora os innamorati (ou enamorados) não as usassem. Assim como os da mesma época (Shakespeare), os italianos vestiam atores homens en travesti – com roupas de mulheres e perucas. Ao contrário dos atores do Teatro Renascentista Inglês, no caso deles era por propósitos humorísticos, mais do que por proibição social.

Em alguns casos, os personagens representavam algumas regiões ou capitais italianas. Frequentemente eles ainda são símbolos de suas cidades.

Características

As representações teatrais, levadas a cabo por actores profissionais, eram feitas nas ruas e nas praças, e fundaram um novo estilo e uma nova linguagem, caracterizadas pela utilização do cómico. Ridicularizando militares, prelados, banqueiros, negociantes, nobres e plebeus, o seu objectivo último era o de entreter um vasto público que lhe era fiel, provocando o riso através do recurso à música, à dança, a acrobacias e diálogos pejados de ironia e humor.

As encenações da Commedia dell’arte baseavam-se na criação colectiva. Os actores apoiavam-se num esquema orientador e improvisavam os diálogos e a acção, deixando-se levar ao sabor da inspiração do momento, criando o tão desejado efeito humorístico. Eventualmente, as soluções para determinadas situações foram sendo interiorizadas e memorizadas, pelo que os actores se limitavam a acrescentar pormenores que o acaso suscitava, ornamentados com jogos acrobáticos.

O elevado número de dialectos que se falavam na Itália pós-renascentista determinou a importância que a mímica assumia neste tipo de comédia. O seu uso exagerado servia, não só o efeito do riso, mas a comunicação em si. Comumente uma companhia nada fazia para traduzir o dialecto em que a peça era representada à medida que fosse actuando nas inúmeras regiões por que passava. Mesmo no caso das companhias locais, raras eram as vezes em que os diálogos eram entendidos na sua totalidade. Daí que atenção se centrasse na mímica e nas acrobacias, a única forma de se ultrapassar a barreira da ausência de unidade linguística.

As companhias, formadas por até dez ou doze actores, apresentavam personagens tipificados. Cada actor desenvolvia e especializava-se numa personagem fixa, cujas características físicas e habilidades cómicas eram exploradas até ao limite. Variavam apenas as situações em que as personagens se encontravam.

O comportamento destas personagens enquadrava-se num padrão: o amoroso, o velho ingénuo, o soldado, o fanfarrão, o pedante, o criado astuto. Scaramouche, Briguela, Isabela, Columbina, Polichinelo, Arlequim, o Capitão Matamoros e Pantaleone são personagens que esta arte celebrizou e eternizou. Importante na caracterização de cada personagem era o vestuário, e em especial as máscaras. As máscaras utilizadas deixavam a parte inferior do rosto descoberto, permitindo uma dicção perfeita e uma respiração fácil, ao mesmo tempo que proporcionavam o reconhecimento imediato da personagem pelo público.

As peças giravam em torno de encontros e desencontros amorosos, com um inesperado final feliz. As personagens representadas inseriam-se em três categorias: a dos enamorados, a dos velhos e a dos criados (zannis). Estes últimos constituiam os tipos mais variados e populares. Havia o zanni esperto, que movimentava as acções e a intriga, e o zanni rude e simplório, que animava a acção com as suas brincadeiras atrapalhadas. O mais popular é, sem dúvida, Arlequim, o empregado trapalhão, ágil e malandro, capaz de colocar o patrão ou a si em situações confusas, que desencadeavam a comicidade. No quadro de personagens, merecem ainda destaque Briguela, um empregado correcto e fiel, mas cínico e astuto, e rival de Arlequim, Pantaleone ou Pantaleão, um velho fidalgo, avarento e eternamente enganado. Papel relevante era ainda o do Capitano (capitão), um covarde que contava as suas proezas de amor e em batalhas, mas que acabava sempre por ser desmentido. Com ele procurava-se satirizar os soldados espanhóis.

As representações tinham lugar em palcos temporários, na maior parte das vezes nas ruas e praças das cidades e, ocasionalmente, na corte. A precaridade dos meios de transporte e vias e as consequentes dificuldades de locomoção, determinavam a simplicidade e minimalismo dos adereços e cenários. Muitas vezes, estes últimos resumiam-se a uma enorme tela pintada com a perspectiva de uma rua, de uma casa ou de um palácio. O actor surge assim como o elemento mais importante neste tipo de peças. Sem grandes recursos materiais, eles tornaram-se grandes intérpretes, levando a teatralidade ao seu expoente mais elevado.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Commedia_dell%27arte

COMEDDIA DELL ARTE

Histórico

Karel Dujardins mostrou uma cena vista por ele de perto do palco provisório de uma trupe viajante, em contraste com as ruínas idealizadas Romanas: obra datada de 1657 (Museu do Louvre)

As origens exatas desta forma de comédia são desconhecidas. Alguns reconhecem nela a herdeira das Festas Atelanas, assim chamadas porque se realizavam na cidade de Atella, na península itálica meridional, em homenagem a Baco. As Fabulae Atellane, farsas populares, burlescas e grosseiras, eram uma das modalidades de comédia da antiguidade romana. Tal facto nunca foi historicamente comprovado.

I Gelosi (Os Ciumentos), dos irmãos Andreni, é a primeira companhia de que se tem conhecimento. Foi fundada em 1545 por oito actores de Pádua que se comprometeram a actuar juntos até à quaresma de 1546. Foram os primeiros a conseguir viver exclusivamente da sua arte. Neste âmbito, destaca-se também o nome de Angelo Beolco (1502-1542), considerado um percursor da Commedia dell’arte. Ele foi autor dos primeiros documentos literários onde as personagens eram tipificados. Outra das suas facetas mais conhecidas foi a de actor. Ele representava a personagem de Ruzzante, um camponês guloso, grosseiro, preguiçoso, ingénuo e zombador.

Companhia I Gelosi? (1580 d.C.).

Em meados do século XVIII, Carlo Goldoni, um escritor veneziano, revitalizou as fórmulas usadas até à exaustão através da introdução do texto escrito e elementos mais realistas, que tornaram as suas peças conhecidas por todo o mundo.

Desde o seu início, este tipo de comédia fascinou e atraiu o público entre as classes sociais mais elevadas. As melhores companhias - Gelosi, Confidenti, Fedeli – conseguiram levar as suas peças da rua para o palácio, fascinando audiências mais nobres. Devido a este apoio, foi-lhes permitido extrapolar as fronteiras do seu país de origem e viajar por toda a Europa, especialmente a partir de 1570. As companhias itinerantes levaram as suas peças à cena em todas as grandes cidades da Europa renascentista, deixando a sua marca em França, Espanha, Inglaterra, entre outros. Mais tarde, dramaturgos como Ben Jonson, Molière, Maviraux e Gozzi vão inspirar-se nas personagens estereotipadas.

Descrição

Grupos viajantes de atores montavam um palco ao ar livre e proviam o divertimento através de malabarismo, acrobacias, e mais tipicamente, peças de humor improvisadas, baseadas num repertório de personagens pré-estabelecidos, e um roteiro descritivo das cenas. Essas trupes ocasionalmente atuavam na parte de trás de suas carroças de viagem, embora fosse mais comum a utilização do Carro di Tespi, um teatro móvel de antigamente.

As apresentações eram improvisadas em cima de um estoque de situações convencionais: adultério, ciúme, velhice, amor. Esses personagens englobavam o ancestral do palhaço moderno. O diálogo e a ação poderiam facilmente ser atualizados e ajustados para satirizar escândalos locais, eventos atuais, ou manias regionais, misturados com piadas e bordões. Os personagens eram identificados pelo figurino, máscaras, e até objetos cênicos, como o porrete. Os Lazzi e Conchetti também são usados.

Na trama tradicional, os innamorati estão apaixonados e querem se casar, mas um ou mais vecchi (plural de vecchio) estão os impedindo de se casar, então, eles precisam de um ou mais zanni para ajudá-los. Tipicamente termina tudo bem com o casamento dos enamorados e o perdão por todas as confusões causadas. Há inúmeras variações dessa história, assim como há muitas que se divergem completamente dessa estrutura, como uma famosa história em que o Arlecchino fica misteriosamente “grávido”.

Personagens

Antoine Watteau - Comediantes italianos

Os personagens eram interpretados por atores usando máscaras, embora os innamorati (ou enamorados) não as usassem. Assim como os da mesma época (Shakespeare), os italianos vestiam atores homens en travesti – com roupas de mulheres e perucas. Ao contrário dos atores do Teatro Renascentista Inglês, no caso deles era por propósitos humorísticos, mais do que por proibição social.

Em alguns casos, os personagens representavam algumas regiões ou capitais italianas. Frequentemente eles ainda são símbolos de suas cidades.

Características

As representações teatrais, levadas a cabo por actores profissionais, eram feitas nas ruas e nas praças, e fundaram um novo estilo e uma nova linguagem, caracterizadas pela utilização do cómico. Ridicularizando militares, prelados, banqueiros, negociantes, nobres e plebeus, o seu objectivo último era o de entreter um vasto público que lhe era fiel, provocando o riso através do recurso à música, à dança, a acrobacias e diálogos pejados de ironia e humor.

As encenações da Commedia dell’arte baseavam-se na criação colectiva. Os actores apoiavam-se num esquema orientador e improvisavam os diálogos e a acção, deixando-se levar ao sabor da inspiração do momento, criando o tão desejado efeito humorístico. Eventualmente, as soluções para determinadas situações foram sendo interiorizadas e memorizadas, pelo que os actores se limitavam a acrescentar pormenores que o acaso suscitava, ornamentados com jogos acrobáticos.

O elevado número de dialectos que se falavam na Itália pós-renascentista determinou a importância que a mímica assumia neste tipo de comédia. O seu uso exagerado servia, não só o efeito do riso, mas a comunicação em si. Comumente uma companhia nada fazia para traduzir o dialecto em que a peça era representada à medida que fosse actuando nas inúmeras regiões por que passava. Mesmo no caso das companhias locais, raras eram as vezes em que os diálogos eram entendidos na sua totalidade. Daí que atenção se centrasse na mímica e nas acrobacias, a única forma de se ultrapassar a barreira da ausência de unidade linguística.

As companhias, formadas por até dez ou doze actores, apresentavam personagens tipificados. Cada actor desenvolvia e especializava-se numa personagem fixa, cujas características físicas e habilidades cómicas eram exploradas até ao limite. Variavam apenas as situações em que as personagens se encontravam.

O comportamento destas personagens enquadrava-se num padrão: o amoroso, o velho ingénuo, o soldado, o fanfarrão, o pedante, o criado astuto. Scaramouche, Briguela, Isabela, Columbina, Polichinelo, Arlequim, o Capitão Matamoros e Pantaleone são personagens que esta arte celebrizou e eternizou. Importante na caracterização de cada personagem era o vestuário, e em especial as máscaras. As máscaras utilizadas deixavam a parte inferior do rosto descoberto, permitindo uma dicção perfeita e uma respiração fácil, ao mesmo tempo que proporcionavam o reconhecimento imediato da personagem pelo público.

As peças giravam em torno de encontros e desencontros amorosos, com um inesperado final feliz. As personagens representadas inseriam-se em três categorias: a dos enamorados, a dos velhos e a dos criados (zannis). Estes últimos constituiam os tipos mais variados e populares. Havia o zanni esperto, que movimentava as acções e a intriga, e o zanni rude e simplório, que animava a acção com as suas brincadeiras atrapalhadas. O mais popular é, sem dúvida, Arlequim, o empregado trapalhão, ágil e malandro, capaz de colocar o patrão ou a si em situações confusas, que desencadeavam a comicidade. No quadro de personagens, merecem ainda destaque Briguela, um empregado correcto e fiel, mas cínico e astuto, e rival de Arlequim, Pantaleone ou Pantaleão, um velho fidalgo, avarento e eternamente enganado. Papel relevante era ainda o do Capitano (capitão), um covarde que contava as suas proezas de amor e em batalhas, mas que acabava sempre por ser desmentido. Com ele procurava-se satirizar os soldados espanhóis.

As representações tinham lugar em palcos temporários, na maior parte das vezes nas ruas e praças das cidades e, ocasionalmente, na corte. A precaridade dos meios de transporte e vias e as consequentes dificuldades de locomoção, determinavam a simplicidade e minimalismo dos adereços e cenários. Muitas vezes, estes últimos resumiam-se a uma enorme tela pintada com a perspectiva de uma rua, de uma casa ou de um palácio. O actor surge assim como o elemento mais importante neste tipo de peças. Sem grandes recursos materiais, eles tornaram-se grandes intérpretes, levando a teatralidade ao seu expoente mais elevado.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

ARTES-COMEDDIA DELL ARTES

Os personagens da Commedia dell’arte

Comédia da habilidade. Arte mimética segundo a inspiração do momento, improvisação ágil, rude e burlesca.

Quando o conceito de Commedia dell’arte surgiu na Itália no começo do século XVI, inicialmente significava não mais que uma delimitação em face do teatro literário culto, a commedia erudita. Os atores dell’arte eram, no sentido original da palavra, artesãos de sua arte, a do teatro. Foram, ao contrário dos grupos amadores acadêmicos, os primeiros atores profissionais. Tiveram por ancestrais os mimos ambulantes, os prestidigitadores e os improvisadores. Seu impulso imediato veio do carnaval, com os cortejos mascarados, a sátira social dos figurinos de seus bufões, as apresentações de números acrobáticos e pantomimas. As companhias de commedia dell’arte mantinham forte tradição familiar e artesanal. Intinerantes, percorriam toda a Europa, apresentando-se em vilas, cidades e lugarejos. A habilidade de improvisação se adequava bem às condições que encontravam no caminho, pois nem sempre havia lugar adequado para as apresentações. Se às vezes se apresentavam em salões de palácios, patrocinados por nobres, noutras mostravam seu trabalho nas ruas e praças, sobre tablados, dispensando cenários e outros elementos de cena.

As performances seguiam um repertório de situações constantes: adultério, ciúmes, velhice, amor. Os diálogos e ações podiam ser facilmente ajustadas para satirizar escândalos locais, eventos recentes, gostos regionais e misturados com piadas antigas. Os personagens eram identificados através dos figurinos e máscaras. Alguns até carregavam adereços, como palmatórias.

O roteiro tradicional era dos innamorati, os apaixonados e seu desejo em casar. Entretando, um vecchio (velho) ou vários velhos, vecchi que querem evitar o casamento e, assim, envolvem um ou mais dos zanni (servos) para ajudá-lo. Tipicamente, tudo acaba bem, com o casamentos dos innamorati e o perdão de todas as maldades. Existem incontáveis variações desta história.

Os personagens

A fixação de tipos pelo dialeto tornou-se traço característico da Commedia dell’arte. O contraste da linguagem, status, sagacidade ou estupidez de personagens predeterminadas assegurava o efeito cômico. A tipificação levava os intérpretes a especializar-se numa personagem em particular.

Os personagens da Commedia dell’arte são divididos em três categorias: os zanni são os personagens de classe social mais baixa. Os servos. Os vecchi que representam os de classe social mais abastada e os innamorati, os amantes, que querem se casar.

arlequino.jpgArlecchino – também conhecido como Harlequin, é um palhaço. Um dos zanni. Acróbata, amoral, glutão.É facilmente reconhecível pela roupa branca e preta com estampa em forma de diamantes O papel algumas vezes é substituído pelo Truffeldino, seu filho. Sua máscara possui uma testa baixa com uma verruga. Algumas vezes, usa um lenço negro sob o queixo e amarrado no alto da cabeça. Geralmente, Arlecchino é o servo do Pantalone, às vezes do Dottore. Ele ama Colombina, mas ela apenas o faz de idiota.

briguella.jpgBrighella – Um trapaceiro, de pouca moral e desmerecedor de confiança. É retratado como agressivo, dissimulado e egoísta.

capitano.jpgIl Capitano – Forte e imponente, mas não necessariamente heróico, geralmente usa uniforme militar, mas de forma exagerada e desnecessariamente pomposa. Conta vantagens como guerreiro e conquistador, mas acaba desmentido. Capa e espada são adereços obrigatórios.

criada.jpgColumbina – A contrapartida feminina do Arlecchino. Usualmente retratada como inteligente e habilidosa. É uma das servas, uma zanni. Algumas vezes, utiliza roupas com as mesmas cores do Arlecchino.

dottore.jpgDottore – O doutor. Visto como o homem intelectual, mas geralmente essa impressão é falsa. Ele é o mais velho e rico dos vecchi. Geralmente, interpretado como um pedante, avarento e sem o menor sucesso com as mulheres. Usa uma toga preta com gola branca, capuz preto apertado sob um chapéu preto com as abas largas viradas para cima.

enamorada.jpgOs Innamorati são os amantes.O innamorato e a innamorata têm muitos nomes. (Isabella era o nome mais popular usado para a innamorata). Eles são jovens, virtuosos e perdidamente apaixonados um pelo outro. Eles usam os trajes mais belos e de acordo com o período e a moda vingente e nunca usam máscara. Geralmente, cantam, dançam ou recitam poemas.

pantalone.jpgPantalone – Um dos vecchi. Geralmente, muito rico e muito avarento. O arquétipo do velho pão-duro. Não se preocupa com mais nada além de dinheiro. O cavanhaque branco e o manto negro sobre o casaco vermelho, possui uma filha casadoira ou é ele próprio um cortejador tardio.

Pedrolino, – Também conhecido como Pierrot ou Pedro, é o servo fiel. Ele é forte, confiável, honesto e devotado a seu mestre. Ele também é charmoso e carismático e usa roupas brancas folgadas com um lenço no pescoço.

pulcinella.jpgPulcinella – Muitas vezes conhecido como “Punch”. O esquisito, inspirador de pena, vulnerável e geralmente desfigurado. Na maioria das vezes, com uma corcunda. Muitas vezes, não é capaz de falar e, por isso, comunica-se através de sinais e sons estranhos Sua personalidade pode ser a de um tolo, ou de um enganador. Tem a voz estridente e sua máscara tem um nariz grande e curvo, como o bico de um papagaio.

Scaramuccia – Também conhecido como Scaramouche, é um pilantra. Usa uma máscara de veludo negro, assim como também são suas roupas e seu chapéu. Um bufão, geralmente retratado como um contador de mentiras covarde.


http://escoladeteatrocatarse.wordpress.com/2008/01/15/os-personagens-da-commedia-dellarte/

terça-feira, 10 de maio de 2011

AMIGOS...

AMIGOS SÃO PRESENTES QUE RECEBEMOS TODOS OS DIAS.
SOU MUITO FELIZ POR TER VOCÊ COMIGO NESTA CAMINHADA.


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domingo, 8 de maio de 2011

FELIZ DIAS DAS MÃES...

PARABÉNS A TODAS AS MAMAES BLOGUERIAS.
Lindo e belos cartões do blog da ISA MAR


UM CARTÃO RECEBIDO DO BLOG DA ISA.

OBRIGADA ISA MAR




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(()brigada pelo lindo Cartão.)

http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSPCjANujS3iRuUtyn89phf5Wo5p3pHVRou6Pk2htl5p0J_kvQx

sábado, 7 de maio de 2011

MENSAGEM RECEBIDA...

LINDA MENSAGEM RECEBIDA. OBRIGADA AMIGA.
“- às Mães que apesar das canseiras, dores e trabalhos, sorriem e riem felizes, com os filhos amados ao peito, ao colo ou em seu redor; e às que choram doridas e inconsoláveis, a sua perda física, ou os veem “perder-se” nos perigos inúmeros da sociedade violenta e desumana em que vivemos;

- às Mães ainda meninas, e às menos jovens, que contra ventos e marés, ultrapassando dificuldades de toda a ordem, têm a valentia de assumir uma gravidez - talvez inoportuna e indesejada – por saberem que a Vida é sempre um Bem Maior e um Dom que não se discute e, muito menos, quando se trata de um filho seu, pequeno ser frágil e indefeso que lhe foi confiado;

- às Mães que souberam sacrificar uma talvez brilhante carreira profissional, para darem prioridade à maternidade e à educação dos seus filhos e às que, quantas vezes precisamente por amor aos filhos, souberam ser firmes e educadoras, dizendo um “não” oportuno e salvador a muitos dos caprichos dos seus filhos adolescentes;

- às Mães precocemente envelhecidas, gastas e doentes, tantas vezes esquecidas de si mesmas e que hoje se sentem mais tristes e magoadas, talvez por não terem um filho que se lembre delas, de as abraçar e beijar...;

- às Mães solitárias, paradas no tempo, não visitadas, não desejadas, e hoje abandonadas num qualquer quarto, num qualquer lar, na cidade ou no campo, e que talvez não tenham hoje, nem uma pessoa amiga que lhes leia ao menos uma carta dum filho...;

- também às Mães que não tendo dado à luz fisicamente, são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e abnegação, para tantos que por mil razões não tiveram outra Mãe... E finalmente, também às Mães queridíssimas que já partiram deste mundo e que por certo repousam já num céu merecido e conquistado a pulso e sacrifício...

A todas as Mães, a todas sem exceção, um Abraço e um Beijo cheios de simpatia e de ternura! E Parabéns, mesmo que ninguém mais vos felicite! E Obrigado, mesmo que ninguém mais vos agradeça!”


UM GRANDE E FELIZ DIA DAS MÃES!!!!

RECEBENDO CARTÕES-SELINHOS...

LINDOS EBELOS CARTÕES RECEBIDOS DA ANNINHA DO LE.
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AGRADEÇO A SUA COMPANHIA!!!Clique Aqui e veja mais imagens

Sinal de Liberdade-uma expressão de sentimento-

quinta-feira, 5 de maio de 2011

 
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